Quanto à morfologia
-
- Verbos regulares: Flexiona sempre de acordo com os paradigmas da conjugação a que pertencem. Exemplos: amar, vender, partir, etc.
- Verbos irregulares: Sofrem modificações em relação aos paradigmas da conjugação a que pertencem, tendo modificações no radical e nas terminações. Exemplos: resfolegar, caber, medir ("eu resfolgo", "eu caibo", "eu meço", e não "eu resfolego", "eu cabo", "eu medo").
- Verbos anômalos: Entre os irregulares se destacam os anômalos. São verbos que não seguem os paradigmas da conjugação a que pertence, sendo que muitas vezes o radical é diferente em cada conjugação. Exemplos: ir, ser, ter ("eu vou", "ele foi"; "eu sou", "tu és", "ele tinha", "eu tivesse", e não "eu io", "ele iu", "eu sejo", "tu sês", "ele tia", "eu tesse"). O verbo "pôr" pertence à segunda conjugação e é anômalo a começar do próprio infinitivo.
- Verbos defectivos: Verbos que não têm uma ou mais formas conjugadas. Exemplo: precaver - não existe a forma "precavenha".
- Verbos abundantes: Verbos que apresentam mais de uma forma de conjugação. Exemplos: encher - enchido, cheio; fixar - fixado, fixo; fazer - faz, faça; dizer - diz, diga; trazer - traz, traga.